sábado, 7 de abril de 2007

Urso polar ameaçado de extinção


O que é, o que é? É uma das espécies que entrou no grupo extinção. Típico e nativo do Ártico, é na atualidade o maior carnívoro terrestre. Ta bom, para ficar mais fácil, é um urso branco, aquele mesmo da propaganda do Natal que bebe coca-cola. Quem é? Isso, o Urso Polar.

È impressionante a dimensão do aquecimento global, sabemos que a terra vem esquentando, as geleiras estão derretendo, e o nível do mar vem subindo, sem contar outras desgraças que cientistas vêm descobrindo, através de árduos estudos. Por decorrência do efeito estufa, o urso polar, já está ameaçado de extinção. Cada vez mais o Ártico esquenta e cada vez mais a área disponível diminui para os ursos e suas presas.

O urso polar, sob jurisdição americana, é encontrado somente no Alasca. Eles passam a maior parte da vida no mar. Segundo o Centro, se o Ártico tiver redução de gelo ainda mais drástica nos próximos verões, estes animais correrão o risco de acabar antes do fim do século. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) alega que as primeiras vítimas serão os ursos polares, devido ao forte aquecimento no Ártico.
No final do ano passado, grupos ambientalistas pressionaram o governo Bush a incluir o urso polar na lista de espécies ameaçadas de extinção. Infelizmente o gelo sobre o mar vem recuando e os ursos dependem disso. Talvez daqui uns 45 anos, o urso polar corra um sério risco de extinção, talvez essa raça seja reduzida ao dobro, e talvez mesmo assim os governos ainda continuarão com as emissões de CO2. Dizem que o ser humano só aprende quando apanha, infelizmente quando se trata de capital, este autor tem dúvidas, torna-se um cético e se pergunta. Será que daqui a 45 anos ele ainda será o urso da coca-cola?

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Uma Verdade Inconveniente

E não é que o problema do meio ambiente foi parar até no cinema? A maior parte das pessoas ouve as notícias do rádio, ou as assite pela televisão, mas o caso está tão sério que a sétima arte se inclui como um dos meios de comunicação com o dever de conscientizar o mundo.


Exemplo disso é o documentário do ex-presidente dos Estados Unidos, Al Gore. Tudo começou quando Gore falava sobre os problemas do meio ambiente em palestras pequenas para grupos fechados americanos. A coisa se expandiu de tal maneira que ele resolveu fazer um documentário. O filme trata do aquecimento global e suas diversas vertentes e aponta maneiras de solucionar a questão para que o mundo não sofra catástrofes nas próximas décadas. Tudo isso com direito a muitos gráficos, fotos e exibições de acontecimentos recentes como o furacão Katrina em Nova Orleans, nos Estados Unidos e o tsunami na Indonésia.

An Inconvenient Truth (Uma Verdade Inconveniente, título em português) foi o documentário mais assistido nos Estados Unidos e ganhou dois Oscar (nas categorias Melhor Documentário e Melhor Canção Original por "We Need To Wake Up") neste ano.

Muitos entenderam o filme mais como uma campanha política (Gore perdeu as eleições presidenciais do ano 2000 para George Bush) do que como um documentário, mas, sem dúvida, Al Gore é um ecologista dos mais fervorosos.

No Brasil, o documentário foi exibido em poucos cinemas, como um filme de circuito fechado. A 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (outubro/2006) e o Panorama do Cinema Mundial (setembro/2006) foram dos poucos festivais que exibiram o projeto.

Não podemos deixar de notar a seriedade do assunto. Meios de comunicação como a televisão e a internet expõem notícias a todo o momento. E chega o cinema para transmitir a mesma mensagem sobre o meio ambiente. Alertas estão em todos os lugares. Cabe a nós, juntos, melhorar toda a situação.

Clique aqui para assistir ao trailer do filme, no Youtube.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Aquecimento força peixes da Austrália migrarem para o Sul

O aquecimento global começa a ter um impacto significativo na vida marinha australiana, empurrando peixes e pássaros que se alimentam deles para o sul e ameaçando os recifes de coral.

Oceanos mais quentes, mudanças nas correntes, distúrbios nos ciclos reprodutivos e a migração de espécies já estão começando a ocorrer, preocupando e afetando a vida marinha não somente de comunidades pesqueiras e do turismo, como também de toda a humanidade.

Relatório que reuniu opinião de pesquisadores de climas, cientistas e ecologistas, afirmam futuras conseqüências que a Austrália poderá sofrer:

Os corais na Grande Barreira da Austrália poderão sofrer branqueamentos mais freqüentes, a cada dois ou três anos. Atualmente, isso ocorre a cada cinco ou seis anos.

Os oceanos estão ficando mais ácidos com o aumento do nível de dióxido de carbono na atmosfera. Isso deve prejudicar organismos que usam cálcio para carbonatar seus esqueletos e conchas, como corais e moluscos.

O sudeste da Austrália será duramente atingido, e o resultado deve ser o declínio do número de peixes na costa leste do país.

Migração humana - O aumento aguardado de migração humana para a costa australiana nos próximos dez a 20 anos, por causa das temperaturas em elevação, também acrescentaria pressão aos mares da região.Isso tudo viria acompanhado, ainda, da elevação do nível do mar, que levará à erosão costeira.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Você quer ajudar? O que ainda nos resta fazer?

Clique aqui e veja um comercial do Greenpeace sobre mudanças climáticas.

terça-feira, 3 de abril de 2007

A Farra dos Sacos Plásticos

O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas.

A “plasticomania” vem tomando conta do planeta desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos de resinas sintéticas originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Usando a linguagem dos cientistas, esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares inquebráveis, e é impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural.

No caso específico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representa 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água, retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis, e dificultam a compactação dos detritos.

Essa realidade que tanto preocupa os ambientalistas no Brasil, já justificou mudanças importantes na legislação, e na cultura de vários países europeus. Na Alemanha, por exemplo, a “plasticomania” deu lugar à “sacolamania”.

Quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos, equivalente a sessenta centavos a unidade.

A guerra contra os sacos plásticos ganhou força em 1991, quando foi aprovada uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagens a aceitar de volta e a reciclar seus produtos após o uso. E o que fizeram os empresários? Repassaram imediatamente os custos para o consumidor. Além de antiecológico, ficou bem mais caro usar sacos plásticos na Alemanha.

Na Irlanda, desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de irlandeses indo às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha, e mochilas. Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobilizou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão seus produtos embalados em sacos plásticos 100% biodegradáveis. Até dezembro deste ano, pelo menos 2/3 de todos os saquinhos usados na rede serão feitos de um material que, segundo testes em laboratório, se decompõe dezoito meses depois de descartado e se por acaso não houver contato com a água, o plástico se dissolve assim mesmo, porque serve de alimento para microorganismos encontrados na natureza.

Não há desculpas para nós brasileiros não estarmos igualmente preocupados com a multiplicação indiscriminada de sacos plásticos na natureza. O país que sediou a Rio-92 (Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente) e que tem uma das legislações ambientais mais avançadas do planeta, ainda não acordou para o problema do descarte de embalagens em geral, e dos sacos plásticos em particular.

É preciso declarar guerra contra a “plasticomania” e se rebelar contra a ausência de uma legislação específica para a gestão dos resíduos sólidos. Há muitos interesses em jogo. Qual é o seu?

segunda-feira, 2 de abril de 2007

A história de um rio

A história da cidade de São Paulo está ligada à água. Fundada em 1554, o povoado era cercado por dois rios: Piratininga e o Anhagabaú. Mais ao norte ficava o rio Tietê.
Já em 1711, o pequeno povoado, com o crescimento da população, se torna uma cidade com seu espaço concentrado entre o Convento de São Bento, o Pátio do Colégio e o Convento de São Francisco. Sendo necessário a locomoção pelo rio Tietê.

imagemUtilizado também como a rota para as minas de ouro de Goiás e Mato Grosso, o Tietê até meados de 1800 foi muito utilizado como meio de transporte, tendo esta característica um pouco abafada com a criação de ferrovias que possibilitavam a locomoção mais cômoda em 1867.

Pode parecer natural que em cidades que se desenvolvem a margem de um rio, o lixo seja jogado em suas fluentes. Todo este pensamento vem criando problemas sérios, como a poluição da água e do solo. E é isso que vem ocorrendo em muitas cidades localizadas em volta de rios, como o Tamisa, Sena, Reno, Ganges, Tejo, Pó, Nilo, Danúbio, Mississipi e São Francisco.

Em São Paulo não é diferente: O Tietê também foi afetado com o crescimento desenfreado da população. Em 1800, no auge da sua utilização como meio de transporte, a população era de 5.000 habitantes, e em 2004 a contagem subiu para 11 milhões de pessoas!

imagemPodemos atribuir como um dos culpados da poluição das águas, o crescimento das cidades. Muitas pessoas morando num mesmo local, e produzindo lixo, que diversas vezes são jogados nos rios, pode causar uma epidemia de doenças diretamente ligada a má qualidade da água.

Em 1349, a peste bubônica (uma doença transmitida pela pulga dos ratos), dizimou um terço da população européia, devido ao crescimento desenfreado das cidades, do lixo e esgotos ao céu aberto espalhados pelo continente. Já em 1854 houve uma epidemia de cólera causada pela poluição de um poço de onde os doentes retiravam água. No caso do rio Tietê, em 1990, São Paulo sofreu um epidemia de leptospirose (doença transmitida pela urina dos ratos), devido às chuvas que encheram o rio e causaram enchentes que castigaram a cidade. A partir daí, só piorou: febre tifóide, disenteria, hepatite e poliomielite ilustraram as doenças ligadas a poluição da água em São Paulo.

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Mas o Tietê nem sempre foi poluído: em 1920 e 1930 o rio era utilizado para pesca e campeonatos de nado.Não tão distante, em 1960 ainda era possível encontrar peixes nas em suas águas. A degradação se acelerou com o desenvolvimento industrial (Principalmente na década de 70 - com o milagre econômico, que tinha uma mentalidade de progresso a qualquer custo – abrir barreiras, acabar com a natureza, destruir os mananciais em prol do progresso altamente discutido.)

Então, nos anos 90, os paulistas decidiram que iriam reviver o rio saudável que existiu, e pessoas se uniram protestando com um documento que cobrava das autoridades a despoluição do Tietê.

A ressurreição de um rio

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Considerado o maior projeto de saneamento ambiental do país, o projeto Tietê surgiu em 1992, quando meios de comunicação (Rádio Eldorado e Folha de São Paulo) incentivaram um documento com mais de um milhão de assinaturas a favor da despoluição do rio.

Desde então o projeto vem vencendo barreiras, mesmo assim será um processo lento para trazer de volta o Tietê de antigamente.

A responsável pelo tratamento do esgoto e pelo projeto, aqui no Brasil, é a Sabesp.
Assim como o Rio Tamisa e o Rio Sena foram recuperados ao longe de vinte anos de esforços e um trabalho semelhante ao que está sendo feito no Tietê, o nosso rio tem chances de ser ressuscitado.



Maiores Informações: Projeto Tietê




domingo, 1 de abril de 2007

Reciclagem, a solução dos aterros

O mundo moderno produz uma quantidade de lixo muito grande. Segundo a prefeitura da cidade de São Paulo, o município gera cerca de 15 mil toneladas de lixo que vão para aterros sanitários (lixões), sendo que 9 mil são de resíduos domiciliares.

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – define: "Aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, consistem na técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores se for necessário".

Apesar disso, os aterros podem causar transtornos para o meio-ambiente. Se todas as medidas de segurança não forem tratadas com muito cuidado, os lixões podem acarretar a proliferação de doenças, formação de gases tóxicos a partir da decomposição do lixo, contaminação do solo e da água por produtos químicos altamente nocivos à saúde.

Há também outros três problemas para a implantação dos aterros: a necessidade de supervisão constante de modo a garantir a manutenção das mínimas condições ambientais; a necessidade de terrenos próximos à produção de lixo, já que o custo do transporte é elevado; a resistência dos moradores que moram próximos à área.

Assim, a melhor solução para todos esses problemas está na reciclagem – conjunto de técnicas que aproveita o lixo para reutilizá-lo. Mas, só para se ter uma noção, apenas 0,6% do lixo de São Paulo é destinado à coleta seletiva, que ajuda a diminuir a poluição do ar, água e solo.

Além disso, a reciclagem também preserva o ambiente, utilizando menos recursos naturais ou economizando energia. A coleta de papel, por exemplo, diminui a quantidade de árvores abatidas.

Os principais produtos reciclados são: metais, plásticos, papéis e o vidro. O grande destaque vai para as latinhas de alumínio que são 100% recicláveis. Já as pilhas, lâmpadas fluorescentes, espelhos e cristais não são reutilizáveis.

A reciclagem, além de beneficiar o meio-ambiente, também gera empregos. Catadores de lixo – esses que andam imundos e suados pelas ruas com carrinhos - são muitas vezes rejeitados por uma grande parcela da população, mas eles, talvez até sem saber, fazem uma das principais funções da sociedade. Sem eles, a reciclagem seria mínima, e os aterros estariam mais transbordados. Infelizmente, por produzirem um trabalho pesado e sujo, as pessoas discriminam esses trabalhadores que só ajudam nossa cidade a ficar mais bonita e limpa.