A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – define: "Aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, consistem na técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores se for necessário".
Apesar disso, os aterros podem causar transtornos para o meio-ambiente. Se todas as medidas de segurança não forem tratadas com muito cuidado, os lixões podem acarretar a proliferação de doenças, formação de gases tóxicos a partir da decomposição do lixo, contaminação do solo e da água por produtos químicos altamente nocivos à saúde.
Há também outros três problemas para a implantação dos aterros: a necessidade de supervisão constante de modo a garantir a manutenção das mínimas condições ambientais; a necessidade de terrenos próximos à produção de lixo, já que o custo do transporte é elevado; a resistência dos moradores que moram próximos à área.
Assim, a melhor solução para todos esses problemas está na reciclagem – conjunto de técnicas que aproveita o lixo para reutilizá-lo. Mas, só para se ter uma noção, apenas 0,6% do lixo de São Paulo é destinado à coleta seletiva, que ajuda a diminuir a poluição do ar, água e solo.
Além disso, a reciclagem também preserva o ambiente, utilizando menos recursos naturais ou economizando energia. A coleta de papel, por exemplo, diminui a quantidade de árvores abatidas.
Os principais produtos reciclados são: metais, plásticos, papéis e o vidro. O grande destaque vai para as latinhas de alumínio que são 100% recicláveis. Já as pilhas, lâmpadas fluorescentes, espelhos e cristais não são reutilizáveis.
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