Que as calotas polares estão derretendo, todos sabem. Também não é novidade que o clima mundial está cada vez mais quente. Secas, extinção de espécies e inundações. Esses são apenas alguns dos problemas que surgirão em vista do aquecimento global.
Mas quem sofrerá com isso? A resposta é óbvia: todos. Mas sempre têm aqueles que sofrem mais e que não dispõem de recursos para se reerguerem frente a situação.
O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês), divulgado há poucos dias em Bruxelas, mostrou que os países pobres têm muito mais a perder que os países ricos. Enquanto a América do Norte, o Japão, a Europa e a Austrália têm infra-estrutura e recursos para mitigar os efeitos do clima, África e Ásia entrarão numa crise ainda maior.
A África tem sem dúvida, a região mais afetada pelo capitalismo global. Além da fome e da Aids africanas, há uma série de conflitos territoriais. A situação do meio ambiente vem piorar a miséria e deixar a água mais escassa.
Já a Ásia terá ameaçados de desaparecer, . Isso porque o derretimento das geleiras do Himalaia está fazendo com que o nível do mar sobe a cada dia.
Este relatório fala muito pouco da América Latina, mas o que se sabe é que esta porção do mundo sofrerá também. Doenças como a malária, cólera e dengue voltarão a aparecer em função da falta de saneamento básico. A favelização será uma prática mais comum do que se imagina, se levarmos em consideração os deslocamentos populacionais de pessoas que vivem no próximo ao litoral brasileiro.
Os países China, Índia, Indonésia e África do Sul, países ditos "em crescimento", já iniciam suas estratégias de prevenção ambiental. A Europa e os Estados Unidos, lentamente, parecem ter dado a devida atenção ao problema também.
É preciso correr contra as formas de produção capitalistas. Sim, porque se não alterarmos isso, iremos todos para o “beleléu”, ricos e pobres. Adianta culpar o capitalismo? Adianta falar e não fazer? Adianta informação sem prática?
Nada melhor que a união mundial para sanar um problema comum a todos os seres vivos existentes.
sexta-feira, 9 de março de 2007
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