sábado, 7 de abril de 2007

Urso polar ameaçado de extinção


O que é, o que é? É uma das espécies que entrou no grupo extinção. Típico e nativo do Ártico, é na atualidade o maior carnívoro terrestre. Ta bom, para ficar mais fácil, é um urso branco, aquele mesmo da propaganda do Natal que bebe coca-cola. Quem é? Isso, o Urso Polar.

È impressionante a dimensão do aquecimento global, sabemos que a terra vem esquentando, as geleiras estão derretendo, e o nível do mar vem subindo, sem contar outras desgraças que cientistas vêm descobrindo, através de árduos estudos. Por decorrência do efeito estufa, o urso polar, já está ameaçado de extinção. Cada vez mais o Ártico esquenta e cada vez mais a área disponível diminui para os ursos e suas presas.

O urso polar, sob jurisdição americana, é encontrado somente no Alasca. Eles passam a maior parte da vida no mar. Segundo o Centro, se o Ártico tiver redução de gelo ainda mais drástica nos próximos verões, estes animais correrão o risco de acabar antes do fim do século. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) alega que as primeiras vítimas serão os ursos polares, devido ao forte aquecimento no Ártico.
No final do ano passado, grupos ambientalistas pressionaram o governo Bush a incluir o urso polar na lista de espécies ameaçadas de extinção. Infelizmente o gelo sobre o mar vem recuando e os ursos dependem disso. Talvez daqui uns 45 anos, o urso polar corra um sério risco de extinção, talvez essa raça seja reduzida ao dobro, e talvez mesmo assim os governos ainda continuarão com as emissões de CO2. Dizem que o ser humano só aprende quando apanha, infelizmente quando se trata de capital, este autor tem dúvidas, torna-se um cético e se pergunta. Será que daqui a 45 anos ele ainda será o urso da coca-cola?

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Uma Verdade Inconveniente

E não é que o problema do meio ambiente foi parar até no cinema? A maior parte das pessoas ouve as notícias do rádio, ou as assite pela televisão, mas o caso está tão sério que a sétima arte se inclui como um dos meios de comunicação com o dever de conscientizar o mundo.


Exemplo disso é o documentário do ex-presidente dos Estados Unidos, Al Gore. Tudo começou quando Gore falava sobre os problemas do meio ambiente em palestras pequenas para grupos fechados americanos. A coisa se expandiu de tal maneira que ele resolveu fazer um documentário. O filme trata do aquecimento global e suas diversas vertentes e aponta maneiras de solucionar a questão para que o mundo não sofra catástrofes nas próximas décadas. Tudo isso com direito a muitos gráficos, fotos e exibições de acontecimentos recentes como o furacão Katrina em Nova Orleans, nos Estados Unidos e o tsunami na Indonésia.

An Inconvenient Truth (Uma Verdade Inconveniente, título em português) foi o documentário mais assistido nos Estados Unidos e ganhou dois Oscar (nas categorias Melhor Documentário e Melhor Canção Original por "We Need To Wake Up") neste ano.

Muitos entenderam o filme mais como uma campanha política (Gore perdeu as eleições presidenciais do ano 2000 para George Bush) do que como um documentário, mas, sem dúvida, Al Gore é um ecologista dos mais fervorosos.

No Brasil, o documentário foi exibido em poucos cinemas, como um filme de circuito fechado. A 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (outubro/2006) e o Panorama do Cinema Mundial (setembro/2006) foram dos poucos festivais que exibiram o projeto.

Não podemos deixar de notar a seriedade do assunto. Meios de comunicação como a televisão e a internet expõem notícias a todo o momento. E chega o cinema para transmitir a mesma mensagem sobre o meio ambiente. Alertas estão em todos os lugares. Cabe a nós, juntos, melhorar toda a situação.

Clique aqui para assistir ao trailer do filme, no Youtube.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Aquecimento força peixes da Austrália migrarem para o Sul

O aquecimento global começa a ter um impacto significativo na vida marinha australiana, empurrando peixes e pássaros que se alimentam deles para o sul e ameaçando os recifes de coral.

Oceanos mais quentes, mudanças nas correntes, distúrbios nos ciclos reprodutivos e a migração de espécies já estão começando a ocorrer, preocupando e afetando a vida marinha não somente de comunidades pesqueiras e do turismo, como também de toda a humanidade.

Relatório que reuniu opinião de pesquisadores de climas, cientistas e ecologistas, afirmam futuras conseqüências que a Austrália poderá sofrer:

Os corais na Grande Barreira da Austrália poderão sofrer branqueamentos mais freqüentes, a cada dois ou três anos. Atualmente, isso ocorre a cada cinco ou seis anos.

Os oceanos estão ficando mais ácidos com o aumento do nível de dióxido de carbono na atmosfera. Isso deve prejudicar organismos que usam cálcio para carbonatar seus esqueletos e conchas, como corais e moluscos.

O sudeste da Austrália será duramente atingido, e o resultado deve ser o declínio do número de peixes na costa leste do país.

Migração humana - O aumento aguardado de migração humana para a costa australiana nos próximos dez a 20 anos, por causa das temperaturas em elevação, também acrescentaria pressão aos mares da região.Isso tudo viria acompanhado, ainda, da elevação do nível do mar, que levará à erosão costeira.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Você quer ajudar? O que ainda nos resta fazer?

Clique aqui e veja um comercial do Greenpeace sobre mudanças climáticas.

terça-feira, 3 de abril de 2007

A Farra dos Sacos Plásticos

O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas.

A “plasticomania” vem tomando conta do planeta desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos de resinas sintéticas originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Usando a linguagem dos cientistas, esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares inquebráveis, e é impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural.

No caso específico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representa 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água, retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis, e dificultam a compactação dos detritos.

Essa realidade que tanto preocupa os ambientalistas no Brasil, já justificou mudanças importantes na legislação, e na cultura de vários países europeus. Na Alemanha, por exemplo, a “plasticomania” deu lugar à “sacolamania”.

Quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos, equivalente a sessenta centavos a unidade.

A guerra contra os sacos plásticos ganhou força em 1991, quando foi aprovada uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagens a aceitar de volta e a reciclar seus produtos após o uso. E o que fizeram os empresários? Repassaram imediatamente os custos para o consumidor. Além de antiecológico, ficou bem mais caro usar sacos plásticos na Alemanha.

Na Irlanda, desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de irlandeses indo às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha, e mochilas. Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobilizou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão seus produtos embalados em sacos plásticos 100% biodegradáveis. Até dezembro deste ano, pelo menos 2/3 de todos os saquinhos usados na rede serão feitos de um material que, segundo testes em laboratório, se decompõe dezoito meses depois de descartado e se por acaso não houver contato com a água, o plástico se dissolve assim mesmo, porque serve de alimento para microorganismos encontrados na natureza.

Não há desculpas para nós brasileiros não estarmos igualmente preocupados com a multiplicação indiscriminada de sacos plásticos na natureza. O país que sediou a Rio-92 (Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente) e que tem uma das legislações ambientais mais avançadas do planeta, ainda não acordou para o problema do descarte de embalagens em geral, e dos sacos plásticos em particular.

É preciso declarar guerra contra a “plasticomania” e se rebelar contra a ausência de uma legislação específica para a gestão dos resíduos sólidos. Há muitos interesses em jogo. Qual é o seu?

segunda-feira, 2 de abril de 2007

A história de um rio

A história da cidade de São Paulo está ligada à água. Fundada em 1554, o povoado era cercado por dois rios: Piratininga e o Anhagabaú. Mais ao norte ficava o rio Tietê.
Já em 1711, o pequeno povoado, com o crescimento da população, se torna uma cidade com seu espaço concentrado entre o Convento de São Bento, o Pátio do Colégio e o Convento de São Francisco. Sendo necessário a locomoção pelo rio Tietê.

imagemUtilizado também como a rota para as minas de ouro de Goiás e Mato Grosso, o Tietê até meados de 1800 foi muito utilizado como meio de transporte, tendo esta característica um pouco abafada com a criação de ferrovias que possibilitavam a locomoção mais cômoda em 1867.

Pode parecer natural que em cidades que se desenvolvem a margem de um rio, o lixo seja jogado em suas fluentes. Todo este pensamento vem criando problemas sérios, como a poluição da água e do solo. E é isso que vem ocorrendo em muitas cidades localizadas em volta de rios, como o Tamisa, Sena, Reno, Ganges, Tejo, Pó, Nilo, Danúbio, Mississipi e São Francisco.

Em São Paulo não é diferente: O Tietê também foi afetado com o crescimento desenfreado da população. Em 1800, no auge da sua utilização como meio de transporte, a população era de 5.000 habitantes, e em 2004 a contagem subiu para 11 milhões de pessoas!

imagemPodemos atribuir como um dos culpados da poluição das águas, o crescimento das cidades. Muitas pessoas morando num mesmo local, e produzindo lixo, que diversas vezes são jogados nos rios, pode causar uma epidemia de doenças diretamente ligada a má qualidade da água.

Em 1349, a peste bubônica (uma doença transmitida pela pulga dos ratos), dizimou um terço da população européia, devido ao crescimento desenfreado das cidades, do lixo e esgotos ao céu aberto espalhados pelo continente. Já em 1854 houve uma epidemia de cólera causada pela poluição de um poço de onde os doentes retiravam água. No caso do rio Tietê, em 1990, São Paulo sofreu um epidemia de leptospirose (doença transmitida pela urina dos ratos), devido às chuvas que encheram o rio e causaram enchentes que castigaram a cidade. A partir daí, só piorou: febre tifóide, disenteria, hepatite e poliomielite ilustraram as doenças ligadas a poluição da água em São Paulo.

imagem













Mas o Tietê nem sempre foi poluído: em 1920 e 1930 o rio era utilizado para pesca e campeonatos de nado.Não tão distante, em 1960 ainda era possível encontrar peixes nas em suas águas. A degradação se acelerou com o desenvolvimento industrial (Principalmente na década de 70 - com o milagre econômico, que tinha uma mentalidade de progresso a qualquer custo – abrir barreiras, acabar com a natureza, destruir os mananciais em prol do progresso altamente discutido.)

Então, nos anos 90, os paulistas decidiram que iriam reviver o rio saudável que existiu, e pessoas se uniram protestando com um documento que cobrava das autoridades a despoluição do Tietê.

A ressurreição de um rio

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Considerado o maior projeto de saneamento ambiental do país, o projeto Tietê surgiu em 1992, quando meios de comunicação (Rádio Eldorado e Folha de São Paulo) incentivaram um documento com mais de um milhão de assinaturas a favor da despoluição do rio.

Desde então o projeto vem vencendo barreiras, mesmo assim será um processo lento para trazer de volta o Tietê de antigamente.

A responsável pelo tratamento do esgoto e pelo projeto, aqui no Brasil, é a Sabesp.
Assim como o Rio Tamisa e o Rio Sena foram recuperados ao longe de vinte anos de esforços e um trabalho semelhante ao que está sendo feito no Tietê, o nosso rio tem chances de ser ressuscitado.



Maiores Informações: Projeto Tietê




domingo, 1 de abril de 2007

Reciclagem, a solução dos aterros

O mundo moderno produz uma quantidade de lixo muito grande. Segundo a prefeitura da cidade de São Paulo, o município gera cerca de 15 mil toneladas de lixo que vão para aterros sanitários (lixões), sendo que 9 mil são de resíduos domiciliares.

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – define: "Aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, consistem na técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores se for necessário".

Apesar disso, os aterros podem causar transtornos para o meio-ambiente. Se todas as medidas de segurança não forem tratadas com muito cuidado, os lixões podem acarretar a proliferação de doenças, formação de gases tóxicos a partir da decomposição do lixo, contaminação do solo e da água por produtos químicos altamente nocivos à saúde.

Há também outros três problemas para a implantação dos aterros: a necessidade de supervisão constante de modo a garantir a manutenção das mínimas condições ambientais; a necessidade de terrenos próximos à produção de lixo, já que o custo do transporte é elevado; a resistência dos moradores que moram próximos à área.

Assim, a melhor solução para todos esses problemas está na reciclagem – conjunto de técnicas que aproveita o lixo para reutilizá-lo. Mas, só para se ter uma noção, apenas 0,6% do lixo de São Paulo é destinado à coleta seletiva, que ajuda a diminuir a poluição do ar, água e solo.

Além disso, a reciclagem também preserva o ambiente, utilizando menos recursos naturais ou economizando energia. A coleta de papel, por exemplo, diminui a quantidade de árvores abatidas.

Os principais produtos reciclados são: metais, plásticos, papéis e o vidro. O grande destaque vai para as latinhas de alumínio que são 100% recicláveis. Já as pilhas, lâmpadas fluorescentes, espelhos e cristais não são reutilizáveis.

A reciclagem, além de beneficiar o meio-ambiente, também gera empregos. Catadores de lixo – esses que andam imundos e suados pelas ruas com carrinhos - são muitas vezes rejeitados por uma grande parcela da população, mas eles, talvez até sem saber, fazem uma das principais funções da sociedade. Sem eles, a reciclagem seria mínima, e os aterros estariam mais transbordados. Infelizmente, por produzirem um trabalho pesado e sujo, as pessoas discriminam esses trabalhadores que só ajudam nossa cidade a ficar mais bonita e limpa.

sexta-feira, 30 de março de 2007

Seria este o meu futuro?

Ano de 2067.

Tenho 78 anos e meu nome é Hugo. Acabo de comemorar meu aniversário e sinto orgulho em dizer que sou a pessoa mais velha de minha família. Tarefa árdua, mas que consegui cumprir. É claro que não me resta muito tempo.

A água fez acontecer guerras e destruiu toda a minha família. Parte dela foi morta em um assalto por água. Outra parte abandonou a miséria do Brasil para viver num lugar menos disputado pelo mundo. Sim, o brasileiro enfrentou conflitos inimagináveis em função da demanda de água que possuía.

Tenho dois filhos. Um deles chora agora. Sede. Corta-me o coração não poder fazer nada. O governo nos cobra taxas imensas pelo uso de água. Não tenho dinheiro e trabalhar por recursos hídricos (sim, hoje as pessoas são assalariadas por água) é algo impossível para mim. Estou desnutrido e sem forças. Cedo o pouco que tenho para minha filha mais nova, Ana.

Esta sempre me pergunta como eram os velhos tempos. E sempre me olha com certa desconfiança quando falo das grandes florestas e lagos que já vi.

- Pai, eu não consigo entender o porquê ninguém fez nada, mesmo sabendo de tudo o que aconteceria.

Vergonha. Minha filha de trinta e sete anos parece ter sessenta agora. Os rostos de hoje não são mais como os de antigamente. Ressecados pelos raios ultravioletas, as faces das mulheres já não resguardam tanta beleza.

Chagas pelo corpo são tão comuns como eram as tatuagens na minha época de adolescência. Corpos são desfalecidos. Banho de chuva? Não, obrigado! Não se brinca com ácido.

Não tenho mais vontade de viver e choro de desespero algumas noites por não saber o futuro das pessoas que passaram por minha vida. O que ocorreu com meus amigos de faculdade? E as pessoas com quem trabalhei? Como os poucos familiares que me restaram estariam lidando com a escassez da água no exterior?

Saudades do tempo em que todos eram felizes.



[desabafo fictício de um ser humano no ano de 2067]

quarta-feira, 28 de março de 2007

Arnaldo Antunes - Água
Da nuvem até o chão
Do chão até o bueiro
Do bueiro até o cano
Do cano até o rio
Do rio até a cachoeira
Da cachoeira até a represa
Da represa até a caixa d´água
Da caixa d´água até a torneira
Da torneira até o filtro
Do filtro até o copo
Do copo até a boca
Da boca até a bexiga
Da bexiga até a privada
Da privada até o cano
Do cano até o rio
Do rio até outro rio
Do outro rio até o mar
Do mar até outra nuvem

terça-feira, 27 de março de 2007

Água Nosso Bem Maior Precisa De Ajuda!

Precisamos exigir das prefeituras a limpeza dos rios e proteção das nascentes!

Exigir dos governos maior fiscalização nos petroleiros, contra o derramamento de óleo!

Tenho comigo que um dos motivos da falta de chuva é a dificuldade que a natureza está encontrando na evaporação. Se reduzir a quantidade de chuvas mais ainda, em curto prazo teremos o caos, e mesmo assim a maioria das pessoas não vão entender o que está acontecendo.

Todos dizem que isso é uma besteira, que não devemos nos estressar, que é irreversível. Se por algum acaso você tentar culpar o progresso pelo efeito climático, as pessoas te “odiarão”, é assim que funciona. É isso que as pessoas dizem. Vamos deixar isso mesmo acontecer? Onde há civilização no planeta, os rios servem de esgoto. No Brasil apenas 10% do esgoto produzido é tratado.

Água, o bem maior do nosso planeta é tratada aqui como lixo. Daí perguntamos: - Porque toda beleza é castigada? A água, é cobiçada e destruída pela ignorância humana. A beleza nunca conhece a verdadeira felicidade porque haverá sempre “um” alguém querendo destruí-la.

A situação é ainda pior no estado de São Paulo, pois concentra 20% da população total do Brasil, além de grande número de indústrias, e apenas 1,6% da água superficial para abastecimento.

Um planeta sem água não tem vida, então porque jogam todo o esgoto do mundo dentro dela? Quando é que alguém de força maior vai apertar a sirene para o alarme climático?

Os motivos de falta ou excesso de chuva hoje, não são os mesmos de 30 anos atrás. A natureza está reagindo de forma confusa por não encontrar energias nos rios e na mata pelo simples motivo de estarem sendo assassinadas.

segunda-feira, 26 de março de 2007

Agora podemos plantar...pela internet!

Que cada vez mais os avanços tecnológicos impressionam a gente, já sabemos. Mas agora a nova moda é plantar árvores virtualmente!
Levando em consideração uma das medidas para diminuir os efeitos do aquecimento global o site Click Árvore, em parceria com a Fundação Mata Atlântica, o Instituto Ambiental Vidágua e o Grupo Abril, produziu uma maneira de você ordenar que os patrocinadores plantem mudas, e ainda comprar plantas pela internet.
É muito fácil utilizar o site, a cada clique dado pelo mouse é uma nova árvores que deverá ser plantada para ajudar no reflorestamento de espécies nativas na Mata Atlântica.

domingo, 25 de março de 2007

Por que "vida ao verde"?

Se olhássemos hoje nosso planeta da Lua, veríamos uma imensidão azul. Além disso, observaríamos os continentes e algumas áreas brancas, as quais determinaríamos como sendo as nuvens que os cobrem. Mas, mesmo sem muita sorte com relação à nebulosidade, aparecer-nos-ia a cor ainda predominante nos continentes: o verde.

Este breve olhar acomodaria duas perguntas em nossas mentes:

O que é esse verde? E se esse verde é importante para o planeta?

A primeira questão é fácil, diria quase qualquer ser humano. Os tons verdes significam os diversos tipos de plantas, que, juntas, dão a impressão de áreas uniformes, quando vistas de cima e de longe.

Já a segunda poderia gerar dúvidas. E a resposta seria: as áreas verdes são indispensáveis por inúmeros motivos.

As plantas liberam o oxigênio que permite a respiração dos seres vivos. Desta forma, ajudam a diminuir a poluição das grandes cidades, pois absorvem o dióxido de carbono, e aumentam a umidade relativa do ar, reduzindo as doenças respiratórias. Há também com elas a amenização da temperatura ambiente.

No meio rural, as plantas favorecem a infiltração das águas fluviais, evitando enchentes e proporcionando a recarga do lençol freático. As áreas verdes também contêm as erosões e desertificação, e dão suporte à fauna. Além disso, mantêm o solo firme, beneficiando as encostas, margens de rios e mananciais, e filtram a poeira e fuligem.

Segundo a OMS, – Organização Mundial da Saúde – estima-se que 80% da população mundial continua a depender de plantas medicinais para os cuidados primários da saúde. Esta organização também explica que a arborização traz um efeito positivo no comportamento humano, diminuindo até os índices de violência e problemas psicológicos.

As plantas, assim como nós, nascem, crescem, se reproduzem e morrem, ou seja, vivem. E nós necessitamos dessa vida verde, pois é ela que comanda os diversos ciclos do planeta, que comanda toda a existência terrestre. Os herbívoros não sobreviveriam sem as plantas e, assim, os carnívoros, que se alimentam deles, também morreriam.

Mesmo sabendo de todos esses benefícios da natureza, o fato é que, diariamente, florestas são devastadas e asfaltos são colocados sobre a terra pelo homem. Assim, se esse ritmo acelerado de destruição continuar, o que observaremos não serão mais áreas verdes, e sim tons marrons, ou melhor, se tudo continuar assim, nós nem teremos tempo para observarmos. Por isso, usamos a expressão vida longa ao verde. Vida longa à vida.

sábado, 24 de março de 2007

Pai, por que só passa isso na TV?

O ano de 2007 veio com a programação jornalística focada em um tema (aquecimento global) cuja importância é elevada ao extremo. As previsões ameaçadoras para o futuro parece estarem chegando, pelo menos é o que as pesquisas feitas com grande freqüência mostram para a população. As emissoras televisivas salientam o assunto quase todos os dias. “Em grande parte do globo terrestre , hoje está mais quente em comparação com a temperatura de 25 anos atrás.”

O derretimento das geleiras e das plataformas de gelo é a prova viva do aquecimento global. Em 20 anos, o Ártico perdeu uma área superior ao estado do Pará em plataformas de gelo. Em 2002, uma plataforma inteira, chamada Larsen B na Antártica se desintegrou. E por aí vai, reportagens, artigos, entrevistas, todas com a finalidade de informar o quão séria é a situação.

Uma vez no Carrefour, vendo aquelas enormes televisões (de plasma), estava vendo uma reportagem sobre espécies de animais e plantas que estão desaparecendo ou mudando, antes que o previsto, devido ao aquecimento global. Então um garotinho pergunta ao seu pai. "Por que só passa isso na TV?" O pai não sabe como explicar, mas diz que o futuro da população está ameaçado, por decorrência do aquecimento Global. O Garoto silencia.

Papel da Mídia

A revista Época (16/10/06), por exemplo, escreveu uma matéria sobre brasileiros que fazem sua parte acerca da preservação do meio ambiente, isto é, denunciam atos contra a natureza ou participando de ONGs que protegem o meio ambiente.

Se a mídia instruísse cada pessoa a se esforçar para controlar os níveis do aquecimento global, poderia haver mudanças, pois a mídia, ao invés de só alarmar, pode dar uma orientação mais ampla e enfatizar o que deve ser feito e na tentativa de demonstrar na população uma conscientização sobre responsabilidade, alguns veículos propõem maneiras de se evitar a poluição e amenizar os efeitos destrutivos da população em relação a natureza.

sexta-feira, 23 de março de 2007

A moda é neutralizar

O meio de transporte que você utiliza todos os dias. O ar-condicionado do seu trabalho. Uma indústria em produção. Acredite se quiser, mas até o seu nascimento emitiu o gás CO2 na atmosfera terrestre.

O fato é que, atualmente, diversas personalidades públicas estão neutralizando suas ações que liberam o tal gás. Como? Plantando árvores. Funciona como uma compensação por uma agressão feita ao meio ambiente. Para compensar a emissão de gás de uma geladeira velha, por exemplo, ligada durante quinze anos, teriam de ser plantadas 51 árvores (a quantidade de árvores é calculada de acordo com a atividade que faz liberar o CO2).

Os ambientalistas dizem que a neutralização não resolve o problema do efeito estufa, mas é parte da solução. Portanto, mãos à obra: plante uma árvore para compensar as suas ações.


Bons Moços

A neutralização foi criada pela empresa inglesa Future Forest, em 1997. Desde então, grandes personalidades e empresas andam compensando a liberação do gás CO2. Veja quem entrou na moda da neutralização.

- Al Gore: o ex-vice-presidente dos Estados Unidos compensou sua viagem ao Brasil plantando 53 árvores no interior de São Paulo.

- Carnaval de São Paulo 2007: toda a folia gerou um custo de 1200 árvores.

- Playcenter: o parque de diversões plantará 10.904 árvores por ano para compensar a emissão de CO2.

- Sandy e Junior: a dupla de cantores neutralizará todos os setenta shows deste ano e a gravação do seu novo CD.

- Papa Bento XVI: a missa que será celebrada em maio em São Paulo será neutralizada pela prefeitura paulistana.

O meio ambiente agradece.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Dia Mundial da Água

Depois do aquecimento global, do efeito estufa, do acelerado derretimento das calotas polares, de todas essas desgraças que temos que enfrentar, conseqüências dos próprios atos de nossa raça humana chegou a hora de abordarmos mais um tema preocupante que pode afetar nosso futuro bem próximo: Até quando haverá água, no planeta água?

Hoje, no dia mundial da água, é o dia de relembrarmos que 1,1 bilhão de pessoas não possuem acesso à água potável e cerca de 2,4 bilhões de pessoas convivem com estruturas de saneamento básico inadequadas. Por conseqüência dessa precariedade nas condições de saneamento e de acesso à água de qualidade, cerca de 3,8 milhões de crianças morrem a cada ano com doenças transmitidas pela água. Essas estatíscas são assustadoras, mediante ao fato de que mais da metade dos rios do mundo inteiro estão totalmente poluídos, gerando a diminuição do seu volume e secas alarmantes. Esses dados estão crescendo a cada ano, e o mais assustador é que este quadro está presente hoje, quando ainda existe água potável para ser distribuída, mas alguém sabe o que será de nós daqui a 25 anos?

A população mundial atinge cerca de 6 bilhões de habitantes, se mantido os atuais padrões de crescimento populacional à previsão de que a população global alcance 8 bilhões de habitantes em 2025, aumentando aceleradamente o consumo de água e gerando sua escassez crônica. Hoje, 54% da água potável do planeta é utilizada, e a previsão é de que em 25 anos a humanidade absorverá 90% da água doce, sobrando apenas 10% para as outras espécies.
O que mais é preciso para conscientizar a humanidade? É necessário abrir mão de lucros financeiros para ganharmos lucros ambientais.

Enquanto o mundo fazia guerra para conquistar territórios e destruir etnias, a natureza preparava um contra-ataque maior ainda que põe em risco toda a espécie humana. Se durante todos esses anos o mundo nunca teve coragem de se unir para viver em paz, agora a guerra da natureza está obrigando-o a se unir, mas para continuar a viver.

quarta-feira, 21 de março de 2007

O que será das próximas gerações?

Tempestades, secas, inundações, tornados e furações. Pessoas perdendo suas plantações, seus tetos, suas esperanças. Já podemos sentir na pele os efeitos das mudanças climáticas. Porém, isso não é o suficiente para tirar da cabeça das pessoas que aquecimento global não é coisa de cinema e que isso infelizmente tornou-se realidade.
A principal conseqüência está diretamente ligada aos atos humanos. A constante emissão de gases, provocadas pela queima de combustíveis, como CO2 e metano, contribuem para a retenção de calor na Terra. Qualquer ato humano se não for bem pensado pode prejudicar não só o meio ambiente como a própria existência dos homens. E assim temos a resposta alarmante através de impactos da natureza: o planeta está mais quente e as geleiras estão derretendo! É natural vermos o desequilibro do clima, em um mesmo mês temos dias muito quentes e também muito frios, na mesma região.E quanto tempo mais vamos precisar pra terminar de destruir o que é nosso?

terça-feira, 20 de março de 2007

Progresso Sinônimo de Destruição?

Estamos no final do verão brasileiro e a cena se repete dia-a-dia, céu azul, azul desbotado. O pôr-do-sol imita o mesmo que ocorre nos desertos da África, vermelho fogo, avisando de que a chuva não virá.

As indústrias, os governos, estão fazendo um serviço de porco no planeta (com todo respeito ao animal). Desmatam e poluem para enriquecer e não investem nada no meio ambiente porque não da dinheiro.

A indústria consome 37% da energia mundial e emite 50% do dióxido de carbono, 90% dos óxidos de enxofre e todos os produtos químicos que atualmente ameaçam a destruição da camada de ozônio, além de produzir anualmente 2.100 milhões de toneladas de resíduos sólidos e 338 milhões de toneladas de matéria residual perigosa.

Temos tudo aqui na Terra, a imbecilidade humana é tanta que, por mais que se tem, fica ainda desejando o que não se tem, mesmo que essa coisa não sirva para nada. Pior, não são inteligente o suficiente para cuidar do próprio planeta.

Eu, você fazemos a nossa parte. As indústrias não fazem a parte delas, os governos não fazem a parte deles, e é na mão deles que está o maior estrago. O dinheiro está comprando a vida do planeta, esse dinheiro que não vai conseguir salvar quem está sentado em cima dele.

segunda-feira, 19 de março de 2007

É hora de recuperar o tempo perdido

imagemFevereiro foi difícil. Não tinha nenhuma mídia que não falasse sobre o tema em pauta: o aquecimento global.
Dizem que as atitudes dos seres humanos serão importantes nos próximos 15 anos, para que a triste estimativa de 100 anos de vida para o planeta azul seja ignorada. No entanto, quando colocado em proporção, especialistas levam em conta a emissão de gases na atmosfera, desde
1750 (Início da Revolução Industrial). Quinze anos será mesmo o necessário para amenizar duzentos e cinqüenta sete anos de descaso?
E então em março veio a bomba: as geleiras polares estariam derretendo numa velocidade perigosa(O que se esperava que ocorresse daqui a dez anos, segundo estudos, se antecipou). Ártico e Antártica - as duas regiões polares do planeta, consideradas os “refrigeradores do clima mundial”, já que qualquer aceleração no derretimento de suas calotas de gelos pode intensificar o processo de aquecimento global e causar um grande impacto nas mudanças climáticas que amedrontam a humanidade.
Os gases lançados na atmosfera por automóveis, fábricas e gás metano da queima de aterros sanitários, além dos gases da atividade dos vulcões, causam nos lugares onde é verão o efeito estufa, enquanto nos lugares onde é inverno, uma impressão de era glacial. Portanto o que é chamado de aquecimento global por enquanto trata-se de um semi-aquecimento, já que em um hemisfério é muito quente, e em outro é muito frio.
A emissão destes gases alcançou seu ápice: é a maior dos últimos 650 mil anos!
E todas estas notícias vindas de uma vez, abalaram a estrutura da população, e era chegada a hora de tomar alguma atitude. Foi então que lançaram um relatório por autoria do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), que dizia que já é possível vivermos em residências que consumam 50% menos energia do que é consumido normalmente, e carros mais modernos que usam de biocombustíveis em vez de combustíveis fósseis. No relatório não traz apenas soluções para diminuir a emissão de gases, mas também a sugestão do plantio de árvores.
Todavia, cientistas jogaram um balde de água fria na suposta brilhante idéia lançada pelo relatório: todas estas modificações residenciais e nos meios de transportes custariam muito dinheiro, e quanto a plantar árvores, seria necessário que a cada cinco anos o mundo plantasse uma Amazônia para neutralizar a quantidade de gás que existe na atmosfera.
E então surgiu um geofísico, Klaus Lackner, trazendo a chamada idéia “Árvores- Artificiais”- uma espécie de grande catalisador que absorveria uma parte dos gases causadores do aquecimento global. Mas, novamente, surgiram discussões contra, já que era um projeto muito “audacioso para a economia mundial”.

Enquanto isso, no chão...


Sem idéias muito ambiciosas, de grandes portes ou muito caras. A provável solução do problema seria que as grandes potências cobrissem seu papel no Tratado de Kioto ( Financiamento de “créditos de carbono” de países ricos, para países pobres). Aumentar o reflorestamento, conter a produção industrial desenfreada, dar preferência a produtos que informam em seus rótulos a presença de substâncias inofensivos a camada de ozônio. Enfim, soluções existem...mas parece que serão sempre consideradas audaciosas, para remediar duzentos e cinqüenta e sete anos de descaso.

terça-feira, 13 de março de 2007

Biodiversidade

Nas últimas décadas, a ação humana nos ecossistemas naturais tem vindo afetar cada vez mais espécies de fauna e flora do Planeta. Se a taxa de extinção de mamíferos e aves era historicamente de uma espécie perdida por cada 500 a 1000 anos, as profundas intervenções das diferentes atividades antrópicas têm acelerado esse ritmo.

A principal causa para a extinção de espécies são as profundas alterações, ou mesmo a destruição, dos habitats. Sobretudo a destruição das florestas é um dos fatores mais importantes, tendo uma recente pesquisa determinado que isso estava a afetar gravemente 83% dos mamíferos e 85% das aves consideradas em vias de extinção. A degradação da qualidade das águas também tem sido determinante para colocar em perigo muitas espécies de peixes, cerca de 20% das espécies estão em risco.

Outros fatores têm contribuído também para vulnerabilidade dos animais e plantas de todo o Mundo, o avanço dos desertos, a poluição das águas, solo e atmosfera.

O consumo de animais e plantas também tem levado ao declíneo de algumas espécies. Por exemplo, nas últimas três décadas, o consumo de produtos florestais, como o papel, triplicou. Outro fator de pressão, sobretudo para as espécies já raras, é o tráfico ilegal, estima-se que o comércio mundial de espécies selvagens, grande parte das quais são raras, representa, por ano, cerca de 6000 milhões de Euros.

Apesar do declíneo da biodiversidade, os Governos mundiais têm vindo a aumentar os regimes de proteção, a superfície total mundial de áreas protegidas cresceu de 2,78 milhões de quilômetros quadrados para 12,18 milhões.

Na floresta amazônica, que já teve 4 milhões de quilômetros quadrados só resta 87% da área original, sendo que 377 mil quilômetros quadrados foram destruídos nos últimos 20 anos.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Quem pagará pelo caos climático?

Que as calotas polares estão derretendo, todos sabem. Também não é novidade que o clima mundial está cada vez mais quente. Secas, extinção de espécies e inundações. Esses são apenas alguns dos problemas que surgirão em vista do aquecimento global.

Mas quem sofrerá com isso? A resposta é óbvia: todos. Mas sempre têm aqueles que sofrem mais e que não dispõem de recursos para se reerguerem frente a situação.

O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês), divulgado há poucos dias em Bruxelas, mostrou que os países pobres têm muito mais a perder que os países ricos. Enquanto a América do Norte, o Japão, a Europa e a Austrália têm infra-estrutura e recursos para mitigar os efeitos do clima, África e Ásia entrarão numa crise ainda maior.

A África tem sem dúvida, a região mais afetada pelo capitalismo global. Além da fome e da Aids africanas, há uma série de conflitos territoriais. A situação do meio ambiente vem piorar a miséria e deixar a água mais escassa.

Já a Ásia terá ameaçados de desaparecer, . Isso porque o derretimento das geleiras do Himalaia está fazendo com que o nível do mar sobe a cada dia.

Este relatório fala muito pouco da América Latina, mas o que se sabe é que esta porção do mundo sofrerá também. Doenças como a malária, cólera e dengue voltarão a aparecer em função da falta de saneamento básico. A favelização será uma prática mais comum do que se imagina, se levarmos em consideração os deslocamentos populacionais de pessoas que vivem no próximo ao litoral brasileiro.

Os países China, Índia, Indonésia e África do Sul, países ditos "em crescimento", já iniciam suas estratégias de prevenção ambiental. A Europa e os Estados Unidos, lentamente, parecem ter dado a devida atenção ao problema também.

É preciso correr contra as formas de produção capitalistas. Sim, porque se não alterarmos isso, iremos todos para o “beleléu”, ricos e pobres. Adianta culpar o capitalismo? Adianta falar e não fazer? Adianta informação sem prática?

Nada melhor que a união mundial para sanar um problema comum a todos os seres vivos existentes.

terça-feira, 6 de março de 2007

Costa Portuguesa Corre Perigo!

O litoral português está a desaparecer a um ritmo impressionante. A costa nacional sofre de sérios problemas provocados pela erosão e subida do nível das águas do mar, que são conseqüências do aquecimento global. Algumas precisões alertam que nas próximas décadas a subida do nível do mar vai chegar a 1,40 metros. De norte a sul do país, há fenômenos de erosão que são a causa do desaparecimento de dunas, e a diminuição de praias que têm posto em perigo várias habitações.No Algarve há várias zonas em risco como Vale do Lobo, Ria Formosa e a Ilha de Faro. Nestes locais o excesso de construção e ação do homem agrava ainda mais o problema.
A porcentagem de área de costa em risco atinge já os 67%.O que nos leva a concluir que se não mudarmos os nossos hábitos e não alterarmos o futuro a costa de Portugal vai desaparecer e consequentemente nossas praias também!